A falta de chuvas que assola a região provoca uma leva de danos e transtornos. Levantamento aponta quebra na produção de milho e soja em decorrência à ausência d'água
A falta de chuvas que assola a região provoca uma leva de danos e transtornos. Nos perímetros urbanos, a dificuldade está no abastecimento de água potável. No interior, a onda é de quebra na produção de grãos e baixa na alimentação de animais. A estiagem é uma das mais severas dos últimos tempos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, os volumes de chuva registrados foram muito abaixo do esperado, que era de 150 milímetros no último trimestre. No Grande Oeste, foram registrados 20, 31 e 46 milímetros, respectivamente, no último trimestre.
As regiões mais atingidas pela falta de chuva são o Oeste e Extremo Oeste. A preocupação maior é que tais regiões abrigam os celeiros de produção de grãos.
Diante de um cenário adverso, a produção de grãos tende a sofrer os maiores impactos. O milho tende a ser a cultura mais avariada. O impacto será sentido na produção de grãos e de silagem. Em algumas regiões, a quebra de produção tende a chegar a 50%.
"Nós esperávamos uma safra voltando à normalidade com 2,7 milhões de toneladas colhidas, já estamos revendo esses números e talvez nossa colheita não passe de 1,9 milhão de toneladas. O que atinge diretamente o setor produtivo de carnes e leite, sem contar o prejuízo dos produtores de grãos", explica Altair Silva, secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural.
Até segunda-feira (3), Santa Catarina registrava 67 municípios com decretos de emergência publicados ou em vias de publicação. Ao todo, 1.500 famílias rurais que perderam sua fonte de renda devido à estiagem, principalmente produtores de grãos e silagem.
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